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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Entrevista com Grupo INQUÉRITO

Essa entrevista foi publicada no Site OESTE RAP, como tem meu dedo nela, estou pondo aqui também.
Agradecer logo de cara ao grupo INQUÉRITO, pela atenção, em especial ao Renan que espondeu as perguntas em nome do grupo.
As perguntas foram um misto de meus contatos em rede sociais e do editor do site oesterap e minhas também.


Na estrada há 13 anos com 3 discos lançados, o grupo de Campinas SP vem se solidificando como um dos mais completos e originais grupos de rap do atual cenário nacional.


Grupo INQUÉRITO. DJ Rodrigo - MC Renan Inquérito - Pop Black
Pra começar gostaria de saber se o grupo tem a noção do sucesso que vocês fazem no Rio de Janeiro? (Nuno DV)
Na verdade não, porque recebemos pouca devolutiva do Rio de Janeiro e também nunca tocamos aí, porem fico feliz em saber que existe esse carinho e esse respeito, tomara que em breve possamos sentir de perto esse calor humano do rio.

Na opinião de vocês, o que representa o grupo INQUÉRITO no cenário do rap nacional? 
Uma nova proposta, mesmo que tímida ainda, mais um proposta, de inovação, de mudança!


Hoje vocês vivem do rap, mas antes o que cada um do grupo fazia? (Perdro Ivo, via twitter)
 Bom todos nós tivemos diversos empregos e até hoje não vivemos exclusivamente do rap, o dj Rodrigo toca na noite, eu e o Pop Black fazemos palestras, oficinas, recentemente realizamos um trabalho na Fundação C.A.S.A.





Quais ou quem são as maiores influencias que inspiram a musicalidade, perfil e caráter do grupo? (O.R e Nico beats produtor musical)
 Díficil definir em poucas palavras, mas posso citar a música negra em geral, principalmente dos anos 1970, seja brasileira ou internacional, o cinema nacional também influência muito, nas letras posso citar os escritores da periferia, tais como Ferréz, Sérgio Vaz, Alessandro Buzo, Sacolinha, Toni-C entre outros.

O que o grupo tem a dizer, sobre os raps, que enfatizam ostentação de bens ou a sexualidade? (O.R)
Lamento, acho que temos bem mais pra oferecer, porém não penso muito nisso, faço minha parte, acho que é melhor do que ficar criticando os outros.

Fazer a diferença, é uma das maiores mensagens do INQUÉRITO? (O.R)
 Pois é, acho que temos uma impressão digital dentro do rap, algo nosso, e sempre estamos disposto a mudança, mudar no sentido de melhorar, aceitar o novo sem perder os princípios, evoluir, seguir adiante.



As gravadoras trabalham com a tal música de trabalho, às vezes de um CD, apenas duas ou três são trabalhadas, vocês são contra ou a favor da música de trabalho? eu mesma acho que toda música de um disco é música de trabalho, quem tinha que decidir era quem ouvisse o CD. (Solaina via face book)
 Na verdade o que se tem visto é uma diminuição no tempo das próprias músicas pra poder se adaptar ao padrão das radios, das emissoras, e isso não é só com a música é com tudo, o twitter limita os caracteres, o mp3 diminui o tamanho dos arquivos, e no fim aumentamos a capacidade de armazenamento porem absorvemos bem menos, a música de trabalho faz isso, torna um disco de 20 músicas descartável em pouco tempo, mas no fim é um mau necessário.


De onde vem as inspirações das produções instrumentais das músicas do grupo? (O.R)
 Referências que levamos para o estúdio após muito tempo de laboratório, coisas que ouvimos e nos identificamos, sem contar na cabeça do produtor que soma bastante também, ele quem faz nossos ingredientes virar um prato bonito e saboroso no final.



O grupo pode nos falar da repercussão das musica, (entrando em campanhas contra alcoolismo) se isso era esperado?
O resultado da música UM BRINDE me fez acreditar no rap novamente, no rap verdadeiro, de protesto que bate de frente de forma inteligente, ela virou um video que virou uma campanha, tudo isso do nada, espontâneamente, as coisas foram acontecendo e hoje somos chamados pra debater com autoridades no assunto, a parada foi além de música.



O que fala para o mercado do rap nacional, se fortificar e artistas da cena, conseguirem viver só do rap? (Plínio Cruz – via twitter)
Falta girar dinheiro, gira muito pouco dinheiro, estamos no estilo “faça você mesmo“ desde o início, precisamos de estrutura para trabalhar, bons shows, bons estúdios, porque se já fazemos tudo isso sem grana imagina com infra-estrutura.

                                                                                                                                                          Como tem sido a reação e aceitação do público nos show e eventos? (O.R)
 Graças a Deus temos sido muito bem recebidos nos eventos em que somos convidados, inclusive voltamos no mesmo lugar duas ou três vezes. Outra coisa interessante é que temos conquistado cada vez mais um público que tradicionalmente não é o público do rap.

Quais as novidades que o público pode esperar do grupo? (O.R)
Pra esse ano um clipe novo e um livro com letras e poesias compostas por mim, para o ano que vem o Segundo disco solo do Pop Black e outros clipes do disco MUDANÇA.

O Rodrigo esteve aqui no Rio de Janeiro em um evento da UNE, inclusive fui o ganhador do CD que sortearam no dia, mas gostaria de saber quando teremos o grupo inteiro em um show por aqui? (Nuno DV)
É só nos convidar que teremos um grande prazer, quem sabe nos próximos meses a gente não faça algum show por aí, liga nóis!


                                             
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